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O Maranhão encerra nesta quarta-feira, 31, a primeira etapa da campanha de vacinação contra febre aftosa. O status sanitário do estado atualmente é de livre da febre aftosa com vacinação. O governo do estado pretende elevar esse status a partir de 2024.

Com lançamento oficial em 9 de maio, em Imperatriz, mas efetivada desde o dia 1º, a campanha é realizada pela Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão, AGED. A meta é vacinar mais de 8 milhões do rebanho bovino do estado. O efetivo do rebanho é publicado anualmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE.

No levantamento publicado pelo Imesc, Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômico e Cartográfico, desde 2004, o rebanho bovino vem ultrapassando o quantitativo populacional no Maranhão.

“Hoje o estado do Maranhão é zona livre de aftosa com vacinação, o que permite que o setor da pecuária comercialize o produto no comércio interno e com estados vizinhos. É a garantia de que o produto que chega à mesa do consumidor seja certificado”, explica o presidente da Aged, Cauê Aragão.

No ano passado, a Aged alcançou um patamar de 95 por cento do rebanho vacinado nas duas etapas de vacinação. Este ano a Aged persegue universalizar a vacinação do rebanho. A comprovação deve ser feita na Aged em todos os 217 municípios do estado, disponível desde a segunda quinzena do mês de maio. O criador que possuir cadastro na Aged poderá realizar a comprovação on line.

O próximo passo será a edição de uma portaria proibindo a vacinação do rebanho contra a aftosa seguindo diretriz do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa do Ministério da Agricultura e Pecuária, MAPA. O programa visa tornar o país livre da aftosa sem vacinação.

A partir da edição da portaria os criadores somente poderão aplicar a vacina mediante autorização do Departamento de Saúde Animal, da Secretaria de Defesa Agropecuária do MAPA.

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