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“O Maranhão clama por uma indústria forte e moderna que traga mais benefícios à sociedade e gere emprego, renda, melhor qualidade de vida para a população e possibilite uma economia mais forte”. É o que diz, em artigo, o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA), Edilson Baldez, ao falar sobre o aniversário de 54 anos da entidade, que transcorre neste 27 de setembro.

Veja a íntegra do artigo:
54 anos de sucesso

Edilson Baldez das Neves

Hoje a Federação das Indústrias do Estado do Maranhão-FIEMA completa memoráveis 54 anos de existência, consagrados pela abrangente atuação em prol da indústria maranhense. Nascida da perseverança de jovens empresários para recuperar a Carta Sindical cassada em 1965 pelo governo federal, esse grupo de industriais, após longa jornada, conseguiu revigorar a Federação em 27 de setembro de 1968, atuando desde então como protagonista dos interesses do desenvolvimento industrial do nosso estado.

Nessa época o nosso parque fabril se destacava pela predominância da indústria têxtil e de oleaginosas.  Hoje, com a estrutura industrial mais diversificada, o setor produtivo acompanhou grandes transformações com a instalação de projetosestruturantes como o Consórcio Alumar, Suzano, Eneva, Aço Verde Brasil, a robustez da agroindústria, do polo cimenteiro e a implantação do segmento aeroespacial, em Alcântara. A esse portfólio acrescente-se a construção civil e as quase 4.100 fábricas instaladas em nosso território, em sua maioria constituídas de micro e pequenas plantas industriais.

A Federação desempenha papel estratégico ao desenvolver ações e políticas que favoreçam a expansão industrial de nosso estado. Assim como, estimula o associativismo, oferecendo serviços e ações de suporte aos sindicatos associados visando a competitividade das empresas. Como entidade representativa da indústria maranhense, sempre contou com a participação dos sindicatos associados, das empresas e dos trabalhadores, importantes aliados para o fortalecimento da instituição.

 

A nossa indústria representa 17,3% do PIB estadual, emprega mais de 92 mil trabalhadores e gerou quase R$ 1,5 bilhão de ICMS, em 2021.  O nosso parque industrial contribuiu para posicionar o Maranhão como a 4ª economia do Nordeste e a formar PIB estadual de R$ 98 bilhões. O segmento industrial paga melhores salários e, conforme a Confederação Nacional da Indústria(CNI), de cada R$1,00 produzido são gerados R$ 2,43 adicionais na economia. Além de agregar valor a várias cadeias produtivas, ao transformar novos materiais com o emprego da inovação e de novas tecnologias como a nanotecnologia.

 

Com as cadeias produtivas em plena expansão, novas oportunidades de negócios poderão ser geradas, com a atração de investimentos para o nosso estado. Com a chegada do 5G, tecnologia revolucionária de impulsionamento da Indústria 4.0, permitirá o acesso das fábricas a Inteligência Artificial, proporcionando à atividade industrial maior competitividade e redução de custos com a automação de processos e sistemas.

A força da indústria é sempre presente na vida brasileira e engrandece a economia nacional. O setor é responsável por 22,2% do PIB do país e por 71,8% das exportações de bens e serviços produzidos em nosso solo. Esses indicadores apontam a expressividade do segmento, mas, igualmente, da necessidade de se investir em mais tecnologia para que possamos alcançar o patamar dos países mais ricos e desenvolvidos, exibidores de indústrias fortes e modernas.

 

A Fiema sempre mantém diálogo permanente com o governo e entidades públicas para assegurar ambiente seguro e favorável aos negócios dos seus associados, assim como se empenha pelas reformas tributária e administrativa para tornar a vida do empreendedor industrial mais produtiva e livre da burocracia que emperra a atividade industrial e a redução de custos.

O Maranhão clama por uma indústria forte e moderna que traga mais benefícios à sociedade e gere emprego, renda, melhor qualidade de vida para a população e possibilite uma economia mais forte. Com essa pauta prioritária, a Fiema defende a junção das forças da classe empresarial, investidores e governos, buscando eliminar barreirasburocráticas e a promover a atração de capital, visandoacelerar o  desenvolvimento do nosso estado.

Presidente da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão-Fiema e vice-Presidente da Confederação Nacional da Indústria -CNI.