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O secretario de Desenvolvimento Econômico e Programas Estratégicos, José Reinaldo Tavares, acompanhado do presidente da Gasmar (Companhia Maranhense de Gás), Allan Kardec Duailibe, liderou uma comitiva presente na manhã dessa quarta-feira, 22, na sede da Petrobrás, Rio de Janeiro. Com as presenças do presidente da FIEMA (Federação das Indústrias do Estado do Maranhão), Edilson Baldez e do engenheiro e consultor, Arthur Cabral, o grupo foi recebido na companhia para obter informações sobre os planos de investimentos para a Margem Equatorial brasileira.

O Maranhão está inserido na região que compreende o litoral do Rio Grande do Norte ao Oiapoque (AP) e concentra as bacias Foz do Amazonas, Bacia Pará-Maranhão, Bacia Barreirinhas, Ceará e Potiguar. Considerada o “Novo Pré-Sal do Brasil”, a Margem Equatorial brasileira tem potencial para produzir de 20 a 30 milhões de barris de óleo com impacto direto na economia do estado. O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Programas Estratégicos (SEDEPE), tem atuado decisivamente para que a Petrobras priorize a exploração da área de amplo potencial petrolífero. A comitiva foi recebida pelo diretor de Exploração e Produção da Petrobras, Fernando Borges.

“Para a Petrobras, a exploração da Margem Equatorial é uma realidade. A partir do segundo semestre de 2022, já serão iniciados os primeiros testes. Os investimentos para isso, que estavam orçados em 1 bilhão e meio de dólares para começar, já foram ampliados para 2 bilhões. A Petrobras está dando enorme importância ao projeto. E isso veio coroar com tudo o que o Governo planeja para o desenvolvimento do Maranhão”, declarou o ex-governador e secretário de Desenvolvimento, José Reinaldo Tavares.

Governo do Estado e Petrobras firmaram um Acordo de Cooperação, que será uma espécie de interlocução para solução dos eventuais problemas surgidos e atualização de todas as etapas do processo. A partir de 2023, a companhia vai fazer a primeira perfuração na Bacia de Barreirinhas

O presidente da Gasmar, Allan Kardec Dualibe, destacou que o Maranhão “foi recebido em alto nível pela Petrobras”, que mostrou ao Estado o “tamanho do investimento”. “A empresa demonstrou ter segurança no Governo Brandão pelo incentivo dado ao desenvolvimento. Por isso, deverá fazer um investimento ainda maior do que o previsto inicialmente”, avaliou.