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“Toinho” e Cícero foram presos junto com os cinco militares, suspeitos de integrarem grupo de extermínio

Cinco policiais militares e dois homens suspeitos de pistolagem foram presos numa grande operação, denominada ‘Balaiada’, desencadeada contra um grupo de extermínio que vinha agindo nas cidades de Aldeias Altas, Caxias e Coelho Neto. Quatro estão presos em Caxias e um em Aldeias Altas, foco principal dos crimes. Dois deles, os sargentos identificados como Enedino e Nonatão, são apontados como os principais envolvidos. A função deles seria a de recrutar os pistoleiros para os crimes de encomenda. Enedino, inclusive, enfrenta vários processos e está afastado das funções de campo, só podendo desenvolver atividades administrativas.

Além de dois integrantes da milícia, a operação tenta prender outros civis recrutados para os crimes de pistolagem cometidos principalmente em Aldeias Altas, onde funcionaria o QG (Quartel General) do grupo de extermínio.

Informações obtidas por O INFORMANTE dão conta de que até um padre de Aldeias Altas já teria vindo a São Luís pedir providências contra os militares que agiam ostensivamente naquela cidade. Nonatão e Enedino são ligados ao prefeito Zé Reis, de Aldeias Altas, que está bastante agitada na manhã desta terça=feira diante das prisões efetuadas.

Os policiais militares agiam como intermediários dos crimes, fazendo o recrutamento dos pistoleiros. Os suspeitos presos foram identificados como Antônio Simião, o ‘Toinho’, e Cícero da Silva. Um terceiro – Paulo Bala – está sendo procurado, juntamente com outros envolvidos nos crimes de encomenda.

O trabalho está sendo realizado pelas delegacia de Homicídios de Caxias, Timon, juntamente com o CTA (Centro Tático Aéreo) e equipes de policiais civis de Codó, que dão apoio no cumprimento de mandados de apreensão em residências de Caxias e Aldeias.

A Polícia Civil do Maranhão, por meio da Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa; Delegacias Regionais de Caxias e Timon, com apoio da Polícia Militar e Centro Tático Aéreo (CTA), e o Ministério Público, por meio do Gaeco, coordenam a ‘Operação Balaiada’, que continua cumprindo mandados de prisão temporária e de busca e apreensão expedidos pela Primeira Vara da Comarca de São Luís.

Há informações de que os suspeitos de pistolagem recrutados pelos militares cometeriam também assaltos. As investigações seguem na Superintendência Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa. (Reportagem completa na edição impressa dessa quarta-feira do Jornal Pequeno ou a qualquer momento aqui nO INFORMANTE)