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A defesa do ex-presidente Lula entrou, na quinta (5), com um novo pedido de habeas corpus, agora no Superior Tribunal de Justiça (STJ) para tentar impedir a prisão imediata do petista.

O argumento central da defesa é que o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) antecipou a execução da pena ao determiná-la antes da publicação do acordão do julgamento dos embargos de declaração apresentados pelos advogados.

Ainda seria possível apresentar novos embargos e por isso, segundo os advogados, a prisão de Lula ainda não poderia ocorrer. Na madrugada de quinta-feira, o STF negou o habeas corpus preventivo pedido pelo ex-presidente. Na tarde de quinta, o juiz Sérgio Moro ordenou que Lula se apresente à Polícia Federal, em Curitiba, até as 17h desta sexta (6).

COGITA NÃO SE APRESENTAR

Lula pernoitou na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, para onde foi assim que Sérgio Moro autorizou sua prisão.

A especulação entre aliados do ex-presidente, no fim da noite de quinta, era de que o ex-presidente estaria cogitando aguardar a dimensão das manifestações no local durante a manhã desta sexta e começo da tarde para decidir se cumpre, ou não, a determinação de Moro de se apresentar à Superintendência da Polícia Federal no Paraná.

Lula foi condenado por Moro em julho de 2017, pelo caso do tríplex de Guarujá, em São Paulo (que teria sido repassado a Lula pela construtora OAS como pagamento de propina em troca de contratos na Petrobras).