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O Floresta Viva Maranhão foi tema de painel nesta terça-feira, 19, na 29ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-29) que acontece em Baku, no Azerbaijão.

O programa, lançado pelo Governo do Maranhão, incentiva a produção sustentável e a recuperação de áreas degradadas com benefícios econômicos para as comunidades.

O painel foi apresentado pelo secretário de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais (Sema), Pedro Chagas, que representa o Maranhão no evento junto com Anderson Ferreira, presidente do Instituto de Colonização e Terras do Maranhão (Iterma).

Em suas redes sociais, Pedro Chagas, tem compartilhado os debates no Hub da Amazônia, espaço que centraliza os painéis sobre desafios e oportunidades dos estados que fazem parte do Consórcio da Amazônia.

“Apresentamos as ações do Floresta Viva Maranhão, idealizado pelo Governador Carlos Brandão, maior programa de reflorestamento com geração de renda para famílias do nosso estado. Estamos não só trazendo experiências positivas, mas dialogando no sentido de ampliar os investimentos com parceiros do setor privado para fortalecer ainda mais a gestão ambiental no estado”, ressaltou o secretário.

O secretário também participou dos painéis ‘Agricultura de Baixo Carbono’, no hub brasil do Governo Federal, e ‘Florestas Produtivas’ no hub da Amazônia Legal.

Na primeira semana da COP29 os estados que compõem o Consórcio da Amazônia assinaram protocolo de intenções para compartilhamento de boas práticas de gestão ambiental, uma forma de alinhar ações conjuntas para o desenvolvimento sustentável da região.

Também foram alinhadas metas frente à crise climática, passos necessários para uma transição justa na região amazônica com foco no equilíbrio entre progresso e conservação e ampliação do diálogo para restauração florestal como motor de geração de emprego e conservação ambiental.

O Floresta Viva Maranhão é um programa de reflorestamento que tem como propósito transformar a realidade de muitas famílias da região da baixada maranhense por meio da bioeconomia, uma prioridade do Governador Carlos Brandão.

Em São Bento foi inaugurado o maior viveiro público do Brasil com capacidade anual de 1 milhão de mudas e 100 famílias beneficiadas.

A mesma iniciativa está em fase de implantação em Anajatuba e Colinas.

Os produtores recebem capacitação em coleta e armazenamento de sementes, produção e manejo de mudas e sensibilização voltada para o associativismo, cooperativismo e fortalecimento do empreendimento coletivo.

Recentemente beneficiários do viveiro de São Bento participaram de visita técnica à cidade de Tomé-Açu, no Pará para conhecer sistemas agroflorestais (SAFs) de referência nacional com a finalidade de aprimorar atividades e projetos de manejo florestal e recuperação de áreas degradadas.

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