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Ednaldo Rodrigues reassume a presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) após 27 dias de afastamento determinado pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ). A decisão que permitiu seu retorno foi proferida por Gilmar Mendes, relator no Supremo Tribunal Federal (STF) de uma ação Direta de Inconstitucionalidade apresentada pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB) na semana passada.

A intervenção na CBF, ocorrida em 7 de dezembro pelo TJ-RJ, gerou controvérsias sobre a elegibilidade do Brasil para a Olimpíada de Paris deste ano. O PCdoB alegou que o prazo de inscrição para o torneio pré-olímpico, que define a participação nos Jogos, se encerraria amanhã. A Fifa não aceita inscrições feitas por interventores, e havia o temor de que a seleção olímpica brasileira ficasse excluída dos Jogos.

Gilmar Mendes acatou o argumento do PCdoB, considerando o risco iminente de exclusão do Brasil da Olimpíada. A decisão é liminar e, embora já esteja em vigor, requer confirmação posterior pelo plenário do STF, um desdobramento amplamente esperado.

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