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A acusação de assédio à deputada Júlia Zanatta (PL-SC) contra o coordenador da bancada do Maranhão, Márcio Jerry, do PCdoB, é uma fraude grave e uma constatação dos riscos de manipulação de imagens e vídeos nas redes sociais.

Tudo começou quando o deputado federal André Fernandes, do Partido Liberal do Ceará, postou uma foto em suas redes sociais em que Márcio Jerry aparece bem próximo de Júlia Zanatta, encostando nela. Na legenda da foto, Fernandes acusa Jerry de ter assediado a deputada e afirma que as câmeras capturaram tudo.

A foto viralizou rapidamente nas redes sociais e foi compartilhada por outras figuras políticas, como Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro. Julia Zanatta também compartilhou a foto e afirmou que nunca deu liberdade para Jerry e que ele se sentiu livre para chegar por trás dela.

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Em resposta à acusação, Márcio Jerry postou um vídeo mostrando a cena completa, sem cortes, e afirmou que Julia Zanatta deturpou e distorceu a cena. Ele disse que apenas encostou na parlamentar para pedir que ela respeitasse outra deputada com história na política brasileira e no Congresso Nacional.

Esse caso mostra como a manipulação de imagens e vídeos pode ser perigosa e prejudicial. A falsa imputação de crimes graves pode destruir a reputação de alguém e causar danos irreparáveis. É importante sempre checar as fontes e a veracidade das informações antes de compartilhá-las nas redes sociais.

O vídeo mostra claramente que Márcio Jerry se aproxima da deputada, em meio ao tumulto, e a repreende, dizendo para que ela respeitasse uma deputada com 40 anos de mandato (Márcio se referia à deputada Lídice da Mata). A própria Júlia Zanatta se vira e fala com Jerry normalmente. A imagem da aproximação foi congelada e jogada nas redes sociais como se o coordenador da bancada maranhense estivesse assediando Zanatta, quando o que houve está muito longe de se caracterizar um assédio, como irresponsavelmente acusou o deputado cearense André Fernandes.

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