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John Cronin, Duarte Júnior, Liane Martins Collares e Kyllie Nicole, palestrantes  da 12ª Conferência de Síndrome de Down

Em discurso, nessa terça-feira, 21, na Conferência do Dia Mundial da Síndrome de Down, realizada na ONU (Organização das Nações Unidas), em em Nova Iorque. o deputado Duarte Júnior (PSB) fez uma reflexão sobre os direitos e liberdades das pessoas que têm a Trissomia do Cromossomo 21.
Único parlamentar na 12ª Conferência da ONU do Dia Mundial da Síndrome de Down, Duarte mostrou como, nos últimos meses, o estado brasileiro buscou a avançar nos debates quanto aos direitos das pessoas com deficiência.
O parlamentar citou, por exemplo, o decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que garante acesso a exames, consultas e tratamentos à pessoa com Síndrome de Down pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
A elaboração deste decreto teve a participação direta de Duarte Júnior que trabalhou com técnicos dos ministérios da Saúde e de Direitos Humanos.
Em Nova Iorque, o socialista falou, também, de sua experiência pessoal como pai de uma criança com o T21. Luca teve o diagnóstico da síndrome quando a mãe, a presidente do Procon, Karen Barros, estava com cerca de três meses de gestação.
“O exame feito foi de fundamental importância porque tivemos que nos reorganizar, fazer outro planejamento para recebermos o Luca e garantir todos os direitos para ele”, disse o parlamentar.
Duarte completou dizendo: as famílias precisam ter acesso a exames como este. A pessoa com T21 precisa ter acesso a exames específicos como do coração e também a tratamentos com fonoaudióloga e também terapia ocupacional”, garantiu Duarte.
Além do parlamentar, o evento trouxe discussões vindas das próprias pessoas com a condição genética, apoiadores e advogados, funcionários do governo e da ONU e representantes de ONGs, que discutiram a capacidade legal e a tomada de decisões apoiadas, sendo um compartilhamento de conhecimento, experiência e boas práticas de países ao redor do mundo.
Celebração

O dia 21 de março é comemorado com o objetivo de conscientizar e de quebrar o estigma social a respeito da Síndrome, além de garantir que elas tenham as mesmas liberdades e oportunidades que todas as pessoas. É oficialmente reconhecida pelas Nações Unidas desde 2012.