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A presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, Iracema Vale, atendeu pedido antigo da população, e protocolou um projeto de lei voltado para a preservação e proteção dos lençóis maranhenses.

Iracema Vale, presidente da Assembleia Legislativa do estado

A proposta objetiva conter o avanço de novas lavouras destinadas a plantações em larga escala, especialmente, de eucalipto e soja, delimitando e protegendo as áreas prioritárias para conservação e recuperação dos ecossistemas nos municípios que fazem parte do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, principalmente Barreirinhas, Santo Amaro e Primeira Cruz.

A proibição prevista no PL não se aplica aos agricultores familiares e às atividades de subsistência das comunidade tradicionais da região. O projeto também prevê a criação de programas de educação e capacitação ambiental para a população, o estímulo de pesquisas voltadas à conservação e manejo do bioma, implantação de sistemas agroflorestais, além do incentivo ao ecoturismo e turismo sustentável.

“Este projeto é muito importante para toda a região, pois além de ter o objetivo de preservar o meio ambiente, também levará capacitação e incentivará novas formas de turismo e consequentemente geração de renda nesses municípios. Trabalhar pela Região dos Lençóis é um dos compromissos do meu mandato e ele seguirá assim, atento e próximo às necessidades da população.”, afirmou a deputada.

O projeto, que já foi protocolado, tramitará pela Casa Legislativa, e, sendo aprovado, será mais uma importante ação voltada para os municípios da Região dos Lençóis.

One thought on “Iracema propõe proibir eucalipto e grandes monoculturas para proteger Lençóis Maranhenses

  1. A prefeita Iracema Vale tem sido alvo de questionamentos após sancionar leis que já existem no município, gerando especulações sobre suas verdadeiras intenções, incluindo a intenção de eleger seu filho, um verdadeiro presente de grego, como prefeito da cidade.

    Ao longo dos anos, diversas leis e ações governamentais em Barreirinhas foram fundamentais para assegurar a preservação ambiental e evitar problemas como os enfrentados por Urbano Santos.

    A deputada pode dispor das existentes leis ambientais e aprender sobre os prefeitos que contribuíram para essa edificação:

    1. Lei nº 420/1998 – Prefeito Francisco Pedro Monroe Conceição: Esta lei proibiu o reflorestamento com eucalipto ou outros tipos de reflorestamento que poderiam danificar o meio ambiente em toda a área territorial de Barreirinhas.

    2. Lei nº 528/2005 – Prefeito Milton Dias Rocha Filho: Esta lei proibiu o plantio de soja em todo o território municipal, com o objetivo de preservar o ecossistema, especialmente os piquizeiros e bacurizeiros, bem como outras frutíferas existentes nas chapadas e regiões do município.

    3. Lei nº 719/2014 – Prefeito Arieldes Macário da Costa (Léo Costa): Essa lei promoveu profundas mudanças no Código Municipal do Meio Ambiente (Lei nº 540/2005), estabelecendo diretrizes para o planejamento urbano e proteção da biodiversidade em toda a região. Além disso, criou mecanismos de financiamento para a defesa do patrimônio natural, exigiu relatórios de impacto ambiental para licenciar empreendimentos, alterou a composição e as regras do Comuma (Conselho Municipal de Meio Ambiente), instituiu o Fundo Municipal do Meio Ambiente (FMMA) para apoiar investimentos sustentáveis, pesquisa e capacitação de agentes ambientais, reforçou os mecanismos de controle, fiscalização e defesa do meio ambiente, além de disciplinar a concessão de licenças para a instalação de empreendimentos e estabelecer punições administrativas e multas aos infratores.

    Essas leis, juntamente com o trabalho de outros prefeitos e lideranças locais ao longo do tempo, foram essenciais para garantir que as populações de Barreirinhas de acordos que visam a proteção do meio ambiente e a valorização da sustentabilidade têm sido pilares importantes na história do município.

    Ao propor uma lei que proíbe o eucalipto e grandes monoculturas de se instalarem nas terras de Barreirinhas e Lençóis, a deputada Iracema do Vale apenas levanta preocupações sobre a integridade das decisões políticas no município e coloca em xeque suas reais intenções para a proteção ambiental. É fundamental que a população de Barreirinhas esteja vigilante e atenta aos interesses políticos por trás das ações governamentais, garantindo a preservação do meio ambiente e o bem-estar da comunidade.

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