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Um novo sistema de fiscalização de trânsito está ganhando destaque nas estradas brasileiras: o radar doppler.

Este dispositivo promete revolucionar a maneira como as infrações são monitoradas, aplicando multas mesmo para os motoristas mais astutos que tentam burlar os radares tradicionais.

Ao contrário dos radares convencionais, que dependem de laços físicos para medir a velocidade dos veículos, o radar doppler emite ondas eletromagnéticas contínuas, captando as mudanças na frequência dos carros.

Com essa tecnologia avançada, não há como escapar: sua cobertura alcança até quatro faixas, eliminando qualquer possibilidade de evasão.

Além de detectar o excesso de velocidade, o radar doppler pode identificar uma série de outras infrações, como parar na faixa de pedestres, dirigir na contramão, fazer conversões proibidas, avançar o sinal vermelho e até mesmo o uso do celular ao volante.

Uma das vantagens mais notáveis deste novo equipamento é sua instalação não intrusiva.

Não é necessário danificar o pavimento para sua colocação, e a manutenção não interfere no fluxo de tráfego, garantindo uma maior fluidez nas vias.

Atualmente, já estão em operação 731 desses dispositivos monitorando o trânsito em 24 dos 27 estados do Brasil. Na cidade de São Paulo, sete deles já estão em funcionamento.

E a meta é expandir ainda mais sua cobertura, impedindo que motoristas irresponsáveis saiam impunes.

O nome do radar é uma homenagem a Christian Andreas Doppler, o físico austríaco que descobriu o efeito no século XIX.

No entanto, para os motoristas imprudentes, esse nome pode se tornar sinônimo de multas pesadas e uma maior vigilância nas estradas.

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