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São Luís, capital do Maranhão, registrou a segunda maior inflação do país conforme apontado pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), segundo relatório do IBGE.

No período analisado, a cidade apresentou uma variação percentual de preços de 0,63%, ficando atrás apenas de Porto Alegre, que registrou inflação de 0,87%, impactada por fortes chuvas e enchentes.

Das 16 regiões de pesquisa do IBGE, 15 apresentaram inflação.

São Luís se destacou com a segunda maior taxa, impulsionada principalmente pelo aumento nos preços de alimentação e bebidas em 2,63%, e transportes, com 0,74%. A única cidade com deflação foi Goiânia, com -0,06%.

No acumulado dos cinco primeiros meses de 2024, São Luís manteve uma inflação acima da média nacional, atingindo 4,09%, enquanto a média do Brasil foi de 2,27%.

A capital maranhense lidera o ranking de inflação acumulada entre as 16 áreas territoriais pesquisadas pelo IBGE até maio, com a menor inflação registrada em Rio Branco, de 1,40%.

Considerando os últimos 12 meses, de junho de 2023 a maio de 2024, São Luís acumulou uma inflação de 4,27%, ligeiramente acima da média nacional de 3,93%.

Em comparação com outras áreas, São Luís se posiciona abaixo das Regiões Metropolitanas de Belo Horizonte (5,07%) e Belém (4,57%), além das capitais Aracaju (4,73%) e Brasília (4,27%).

A menor inflação acumulada nesse período foi observada em Goiânia, com 2,69%.

O Banco Central do Brasil opera com uma meta inflacionária para 2024 centrada em 3,00%, com teto de 4,50%.

O IPCA acumulado em 12 meses de São Luís (4,27%) ultrapassa o centro da meta, mas se mantém abaixo do teto estabelecido.

Similarmente, o IPCA do Brasil (3,93%) também está acima do centro da meta, porém abaixo do teto.

Após vários meses de queda na inflação acumulada em 12 meses, o Brasil viu uma mudança de direção em maio de 2024, revertendo a curva descendente.

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