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Dois membros do Primeiro Comando da Capital (PCC), presos por planejarem o sequestro e atentados contra o senador Sérgio Moro, foram assassinados na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau, em São Paulo. Janeferson Aparecido Mariano Gomes, conhecido como Nefo, e Reginaldo Oliveira de Sousa, o Rê, foram mortos por outros detentos a golpes de faca após o almoço. Três presos assumiram a autoria do crime.

Sérgio Moro

Os homicídios ocorreram pouco após os presos terem sido liberados para o banho de sol, por volta das 12h30 desta última segunda, 17. Janeferson foi levado por três detentos até o banheiro, onde sofreu agressões fatais com golpes de faca. Logo em seguida, Reginaldo também foi capturado e morto no pátio da prisão.

Nefo e Rê haviam sido presos pela Polícia Federal (PF) durante a Operação Sequaz em 2023. Eles faziam parte da chamada “sintonia restrita” do PCC, um grupo de elite que atuava sob ordens da cúpula da facção em assassinatos, sequestros e atentados contra ex-membros e autoridades. Segundo as investigações, Nefo coordenou o plano de ataque contra Moro, e ambos eram réus em um processo penal na 9ª Vara Federal de Curitiba, acusados de organização criminosa e extorsão mediante sequestro.

Presos mortos em SP

O objetivo do plano era pressionar o governo e as autoridades pela liberdade de Marcos Willians Herbas Camacho, conhecido como Marcola, e flexibilizar as regras nos presídios federais para as lideranças da facção. Moro, quando era ministro da Justiça no governo Bolsonaro, havia proibido visitas íntimas em presídios federais e coordenado a transferência e isolamento de líderes do PCC, incluindo Marcola.

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