Na última sexta-feira, 7 de junho, foi realizada uma sessão de julgamento na Comarca de Balsas, onde Cléfferson Pinto de Sousa foi o réu.
Ele foi acusado de homicídio, tendo como vítima Thiago Augusto Pereira de Sousa.
Segundo as investigações, o crime teria sido cometido a mando de uma terceira pessoa.
Ao final da sessão, Cléfferson foi considerado culpado pelo conselho de sentença e sentenciado a 27 anos de prisão, a serem cumpridos inicialmente em regime fechado.
O inquérito policial revelou que, na madrugada de 8 de julho de 2022, em frente à casa de shows “Chácara 40 Graus”, no centro de Balsas, Cléfferson, acompanhado de outra pessoa, assassinou Thiago Augusto Pereira de Sousa.
Na noite do crime, Thiago comemorava seu aniversário no clube e foi atraído para fora por Cléfferson, onde foi morto com pelo menos dez disparos no rosto.
A polícia apurou que o homicídio foi encomendado por uma terceira pessoa, que descobriu um relacionamento extraconjugal entre Thiago e sua companheira. Cléfferson estava preso preventivamente desde então.
O julgamento de Cléfferson Pinto de Sousa foi o quinto de um mutirão de julgamentos na unidade judicial, presidido pela juíza Urbanete de Angiolis, titular da 2ª Vara de Buriticupu.
Ao término da sessão, a magistrada ordenou a instauração imediata de um Inquérito Policial contra duas testemunhas, uma vez que o conselho de sentença concluiu que ambas cometeram o crime de falso testemunho, conforme o artigo 342 do Código Penal.