A atriz Débora Falabella enfrenta há mais de uma década uma história de perseguição iniciada em 2013, no Rio de Janeiro.
Tudo começou quando uma fã compartilhou o mesmo elevador com Débora e pediu uma foto, desencadeando um comportamento invasivo.
Nos dias seguintes, a mulher passou a enviar diversos presentes ao camarim da atriz, incluindo uma toalha branca e uma carta com conteúdo íntimo e perturbador.
Em 2015, durante uma apresentação no Sesc Copacabana, a perseguidora tentou entrar à força no camarim de Débora, sendo removida pelos seguranças.
A atriz registrou um boletim de ocorrência, mas não prosseguiu com o processo legal na época.
A situação se repetiu em 2018, quando a mulher foi vista na primeira fila de uma peça teatral em São Paulo e saiu do teatro assim que a atriz entrou em cena.
A perseguição atingiu um ápice em 2022, quando a mulher criou um grupo no Instagram envolvendo Débora e sua irmã, enviando mensagens intrusivas e afirmando ter “encontros telepáticos” com a atriz.
Em julho do mesmo ano, a stalker apareceu no condomínio de Débora em São Paulo, observando o apartamento e tentando acessar o local.
Esse caso resultou em uma denúncia criminal e, consequentemente, a Justiça concedeu uma medida protetiva, proibindo a suspeita de manter contato com Débora ou frequentar os mesmos locais que ela.
Apesar das medidas protetivas vigentes, em 2023, a mulher conseguiu contatar Débora pelo Instagram e WhatsApp, levando à solicitação de sua prisão preventiva.
Em fevereiro de 2024, a suspeita foi detida preventivamente em Recife.
No entanto, após avaliação psiquiátrica que diagnosticou esquizofrenia, sua prisão foi revogada.
Ainda assim, ela está obrigada a cumprir todas as medidas cautelares de afastamento da atriz, sob pena de internação provisória.
