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O Maranhão reforça seu compromisso com a ciência e a inclusão social, apoiando, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (Fapema), diversos projetos de pesquisa dedicados ao Transtorno do Espectro Autista (TEA). A Fundação tem financiado relevantes pesquisas, que buscam entender melhor o autismo e podem contribuir para aplicação de possíveis intervenções. Estes esforços refletem na execução de uma série de projetos, conduzidos por pesquisadores maranhenses, que exploram as diversas facetas desse complexo transtorno.

Um dos aspectos marcantes, é a diversidade de projetos, que vão desde estudos clínicos e epidemiológicos, até intervenções educacionais e terapêuticas, somando uma ampla gama de iniciativas, voltadas para melhor conhecimento do autismo. Com isso, a Fundação amplia o conhecimento científico sobre o transtorno e abre caminho para a implementação de políticas públicas mais eficazes e inclusivas.

O presidente da Fapema, Nordman Wall, destaca a importância desse apoio governamental, pontuando que “o investimento em pesquisa sobre o autismo beneficia diretamente as pessoas com o transtorno e suas famílias, além de contribuir para o desenvolvimento de uma sociedade mais justa e inclusiva”. O gestor lembrou que “como instituição pública de fomento à pesquisa, é dever apoiar iniciativas pela melhoria da qualidade de vida das pessoas com autismo e na promoção de ações inclusivas”. Ele enfatizou a necessidade de envolver poder público, organizações não-governamentais e sociedade, para desenvolvimento de soluções mais eficazes.

Apoiada pela fundação, a graduanda em Psicologia pelo Uniceuma, Ellen Neide Cutrim, desenvolve o estudo ‘Ensino de Recontagem de Histórias e Responder Perguntas por Equivalência de Estímulos’, que pretende analisar comportamento e medir efeitos deste ensino em crianças autistas e que tem base na Análise do Comportamento Aplicada (ABA), em contexto clínico.

A utilização do canabidiol no tratamento de autismo é foco do trabalho da estudante de Medicina do Uniceuma, Bárbara Rodrigues Neres. Com a pesquisa ‘Estudo sobre o uso do canabidiol no tratamento de autismo, da síndrome de west e síndrome de lennox-gastaut em São Luís-MA’, ela busca entender como se dá a resposta cognitiva e motora dos pacientes que usam esta substância para fins medicamentosos e terapêuticos.

Estas e outra série de estudos têm se desenvolvido como resultado do apoio contínuo do Governo do Maranhão aos pesquisadores do estado, que estão avançando na compreensão do autismo. Estas análises acadêmicas vislumbram estratégias inovadoras e se somam às demais esforços para melhorar a qualidade de vida das pessoas afetadas por esse transtorno. Um compromisso que demonstra a visão ampliada do governo estadual e seu firme alinhamento com a ciência, a inclusão e o bem-estar de todos os cidadãos maranhenses.

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