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A prisão, na segunda (31), último dia de 2018, de José Rubem Firmo, o “Rubem Lava Jato” (PCdoB), 52 anos, que era vice do prefeito de Davinópolis, Ivanildo Paiva Barbosa (PRB), 57 anos, e assumiu o cargo após o assassinato do gestor, marcou mais uma investigação e elucidação exemplares da polícia maranhense. O caso foi esclarecido em 51 dias (menos de dois meses), com a prisão de oito envolvidos, entre eles o acusado de ser o mandante do assassinato, o baiano de Teofilândia “Rubem Lava Jato”, o último a ser preso.

De acordo com o delegado Praxísteles Martins, titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), de Imperatriz, que comandou a investigação, o assassinato teve motivação política e pecuniária. “Rubem Lava Jato” encomendou a morte de Ivanildo Paiva porque o prefeito não teria cumprido acordos políticos que beneficiariam o acusado, como o pagamento de R$ 300 mil após a nova vitória da chapa Ivanildo/Rubem, em 2016, e a ‘entrega’ ao vice da Secretaria Municipal de Educação.