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O dólar passou dos R$ 4 nesta terça-feira (21) pela primeira vez em dois anos e meio, embalado pelo cenário eleitoral e pela tensão comercial no exterior. Para analistas, este é só o começo de um período de volatilidade que não permite prever um patamar seguro para o câmbio, ao passo que não se descarta a possibilidade de a moeda oscilar na faixa entre R$ 4,50 e R$ 5 nos próximos meses.

Desde o início do ano, a moeda norte-americana avançou mais de 20%, mas a tendência de alta, que havia perdido fôlego a partir de junho, voltou a ganhar força em agosto, fazendo o dólar saltar de cerca de R$ 3,70 para os atuais R$ 4.

Para o analista-chefe da Rico Investimentos, Roberto Indech, nas primeiras duas semanas de agosto, o avanço da moeda foi bem mais influenciado pelos embates comerciais no cenário externo, em especial a derrubada da lira turca que afetou moedas emergentes, do que pelo cenário eleitoral no Brasil. (G1)