O Maranhão abre caminho para soluções sustentáveis e limpas no setor energético e, sob a liderança do governador Carlos Brandão, diversas iniciativas têm sido discutidas, com a finalidade de promover a energia renovável e contribuir com um futuro mais sustentável, para o estado e para o país como um todo. Este também foi tema dos debates no Fórum Transição Justa e Segurança Energética, promovido pela Petrobras, em São Luís. Neste sentido, o Governo do Estado, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (FAPEMA) apoia uma série de pesquisas nesse segmento.
No fórum, governantes e representantes dos estados que compõem a Amazônia Legal, autoridades da área e executivos da multinacional debateram sobre a margem equatorial brasileira e a busca pela autossuficiência, segurança e soberania energética nacional. As discussões chamaram reflexão para a urgência de investimentos em fontes de energia limpa e renovável, especialmente em regiões estratégicas como a Amazônia e o litoral brasileiro.
O governador Carlos Brandão teve a oportunidade de compartilhar experiências e avanços do Maranhão na área de energia renovável. O evento proporcionou um importante espaço para o diálogo e a troca de conhecimentos entre autoridades, especialistas e representantes da sociedade civil, reforçando a importância da cooperação e da articulação entre os diversos atores envolvidos na busca por soluções sustentáveis para o setor energético.
O governo do Maranhão tem demonstrado um compromisso firme com a transição energética, buscando explorar o enorme potencial do estado em fontes como a energia solar e eólica. São dezenas de projetos e pesquisas apoiados pela gestão, que impulsionam esse setor e auxiliam na promoção de iniciativas e promoção de políticas públicas.
Nesta lista, o estudo ‘Complementaridade de fontes renováveis no Maranhão e influências na operação de sistemas elétricos’, da pesquisadora da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Raquel de Andrade Santos, realizado com o apoio da FAPEMA. O trabalho sugere um debate sobre as fontes renováveis no Maranhão e sua importância na definição de políticas de expansão do sistema elétrico.
Com a pesquisa ‘Desenvolvimento de um reator eletrocatalítico a base de eletrodos de ligas de níquel para produção de hidrogênio verde e suas aplicações em operações portuárias’, Ana Carolina da Costa, da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), pretende desenvolver um protótipo de reator para produção de hidrogênio combustível sustentável.
Na área do gás natural, o estudo ‘Efeitos dos níveis de biomassa ruminal de abatedouro na produção de gás natural’, de Renata Coutinho, da UFMA, propõe uso de estercos de bovinos como substrato orgânico para abastecer equipamentos biodigestores.
Paralelamente, o governo desenvolve projetos de parques eólicos e usinas solares têm sido incentivados e apoiados, contribuindo para a diversificação da matriz energética, geração de empregos e o desenvolvimento econômico local. O projeto Raízes Solares, programa de apoio e valorização dos povos originários e comunidades tradicionais, indígenas e quilombolas, a partir de seus conhecimentos e tradições, associados às atividades de redução de emissões de gases de efeito de estufa. O Economia Verde propõe taxar empresas emissoras de gases de efeito estufa. Estão em andamento, tratativas para consolidar o Maranhão nas esferas nacionais e formar uma Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP-Verde).
Outro bom exemplo desse compromisso, é o Parque Eólico de Paulino Neves, considerado um dos maiores empreendimentos do tipo na América Latina. Com capacidade para gerar energia suficiente para abastecer mais de milhares de residências, o parque representa um marco na transição para uma matriz energética mais limpa e sustentável.
O conjunto de iniciativas do governo neste segmento contemplam ainda, otimização da produção local de energias renováveis, solar e eólica, hidrogênio verde e amônia; aquisição, construção e locação de micro usinas fotovoltáicas de energia renovável a comunidades tradicionais; implantação de sistemas de biodigestores para produção de biogás, estufas para plantação de hortigranjeiros, equipamentos agrícolas e de transporte da produção; e aperfeiçoamento tecnológico e sustentável dos sistemas produtivos tradicionais das comunidades quilombolas.
Além dos investimentos em geração de energia, o governo do Maranhão tem adotado medidas para promover o uso racional e eficiente deste item, nos órgãos da gestão estadual. Programas de eficiência energética e incentivos para a adoção de tecnologias sustentáveis são implementados, com fins a reduzir o consumo e os impactos ambientais associados à geração de energia.
Diante dos desafios globais relacionados às mudanças climáticas e à segurança energética, as ações do governo do Maranhão ganham ainda mais relevância. Ao investir em fontes de energia limpa e renovável, o estado contribui para a redução das emissões de gases de efeito estufa, fortalece sua economia, promove o desenvolvimento social e garante um futuro mais sustentável para as gerações presentes e futuras.