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O enfrentamento de doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), em especial o HIV/Aids, demanda esforços conjuntos entre pesquisadores, instituições e o governo. No Maranhão, o apoio do Governo Estadual, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (Fapema), tem se destacado na promoção de estudos e projetos voltados para compreensão, prevenção e tratamento dessas enfermidades.

A Fapema é forte contribuinte, ao incentivar pesquisada que abordam diferentes aspectos relacionados ao HIV/Aids e outras DSTs. Por meio de financiamentos e suporte logístico, a fundação tem somado no avanço do conhecimento científico nesta área, com fins a desenvolver estratégias eficazes para o controle e prevenção dessas doenças.

O mês de dezembro é, internacionalmente, reconhecido como Dezembro Vermelho, período em que são realizadas campanhas que buscam conscientizar a população sobre a importância da prevenção e do combate ao HIV/Aids. No Maranhão, a gestão estadual reforça seu compromisso com esta finalidade e no enfrentamento às DSTs, destacando a relevância de pesquisas apoiadas pela Fapema.

A importância estratégica desses projetos reflete no investimento em pesquisas, contribui para a compreensão destas doenças e soma na promoção de políticas de prevenção mais assertivas, avalia o presidente da Fapema, Nordman Wall.

Neste sentido, o governo, por meio da fundação, apoia dezenas de estudos com foco no tema. Entre estes, o trabalho ‘Papo de adolescente: Aplicativo sobre sexualidade e prevenção de DST/HIV/Aids para adolescentes envolvidos na igreja’, da pesquisadora da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Tayanne Queiroz Porcínio. O estudo trata da promoção da saúde junto a este público, a partir de aplicativo e envolvendo crenças, opiniões, valores pessoais e de grupo. O objetivo é verificar a eficácia da ferramenta aplicada a adolescentes da igreja católica.

O projeto ‘Prevalência dos Vírus HTLV-1/2 em Quilombo de Alcântara-MA’, da pesquisadora da UFMA, Stefanny Everton Pereira, é pioneiro em investigação nessas comunidades tradicionais maranhenses, e aponta que, o perfil e condições destes grupos são preocupantes para fatores de vulnerabilidade a infecções sexualmente transmissíveis.

Com foco no mesmo público, o trabalho ‘Vulnerabilidade em relação à DST/Aids em mulheres quilombolas no Maranhão, do pesquisador da UFMA, Fábio Ferreira Correia, avalia a incidência deste vírus em mulheres deste segmento comunitário.

A Fapema também apoiou o estudo ‘Associações entre tratamento de HIV e cânceres não definidores’, de Amanda Garcês Furtado, da UFMA, que analisa queda significativa de mortes relacionadas à síndrome, no mundo, tendo como maior fator, a adesão aos tratamentos. E a incidência de doenças oportunistas em portadores da síndrome, foi trabalhada na pesquisa ‘Avaliação do perfil da vulnerabilidade de pacientes com HIV/Aids e coinfecções por doenças oportunistas’, da pesquisadora da Universidade Estadual do Maranhão, Jesineide Sousa da Silva.

Nordman Wall avalia que o apoio governamental é fundamental para viabilizar pesquisas inovadoras e aplicáveis à realidade local, promovendo uma abordagem integrada no enfrentamento das DSTs e ISTs. Ela destaca a consolidação de parcerias entre comunidade científica, governo e sociedade civil, fortalecendo uma frente unida na luta contra essas enfermidades.

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