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O ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, foi solto por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A decisão, divulgada nesta quinta-feira (11), impõe uma série de medidas cautelares ao político.

De acordo com a determinação, a prisão de Torres não se mostrou proporcional no momento atual e pode ser substituída por medidas alternativas. Ele terá que cumprir recolhimento domiciliar durante o período noturno e nos finais de semana, além de utilizar tornozeleira eletrônica. O ex-ministro não poderá sair do Distrito Federal e deve comparecer em juízo todas as segundas-feiras.

Outras medidas impostas incluem a entrega dos passaportes à Justiça, a proibição do uso de redes sociais e a proibição de se comunicar com os demais envolvidos no caso de sua prisão. Além disso, Torres teve seu cargo de delegado da Polícia Federal (PF) suspenso até que o STF delibere sobre o assunto.

A defesa de Anderson Torres vinha tentando obter sua liberdade nas últimas semanas, alegando problemas de saúde e uma piora no estado psíquico durante o período em que ele esteve detido. Os advogados afirmaram que ele não oferece riscos à investigação e está disposto a cooperar com o esclarecimento dos fatos.

A prisão de Torres ocorreu em 14 de janeiro, logo após seu desembarque no aeroporto de Brasília. Ele foi acusado de ser conivente e omisso durante os ataques criminosos às sedes dos Três Poderes em Brasília, que aconteceram em janeiro. Torres ocupava o cargo de secretário de Segurança Pública do Distrito Federal na época.

A defesa de Anderson Torres recebeu a decisão de soltura com serenidade e respeito, reiterando confiança na Justiça e no Supremo Tribunal Federal.

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