O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, elogiou publicamente o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, após a ofensiva americana que atingiu três instalações nucleares no Irã.

Em discurso, o premiê israelense classificou a ação como um marco histórico e disse que ela representa um avanço no caminho para a paz por meio da força.

“Senhor presidente, obrigado pela sua decisão ousada de mirar no Irã. Isso vai mudar a história. Os Estados Unidos fizeram o que nenhum outro país no mundo poderia fazer”, afirmou Netanyahu.

O ataque, autorizado por Trump, teve como alvos os complexos nucleares de Fordow, Natanz e Esfahan, conforme o próprio presidente americano anunciou na rede social Truth Social.

Segundo ele, os bombardeios foram bem-sucedidos e as aeronaves já deixaram o espaço aéreo iraniano em segurança.

O principal alvo foi Fordow, uma instalação subterrânea fortemente protegida por uma montanha, símbolo da resiliência do programa nuclear iraniano.

Netanyahu parabenizou Trump pela operação e disse que a ação superou todas as expectativas.

Para ele, a ofensiva americana pode abrir caminho para “um futuro de prosperidade e paz”.

“O presidente Trump e eu sempre dissemos: paz através da força. Primeiro vem a força, depois a paz. Hoje, os Estados Unidos agiram com muita força. Presidente Trump, eu lhe agradeço. O povo de Israel agradece. As forças da civilização lhe agradecem. Que Deus abençoe a América e Israel e também abençoe a nossa aliança inquebrantável”, declarou o premiê.

A operação militar dos EUA ocorre após uma escalada de tensões no Oriente Médio, marcada por mais de uma semana de confrontos entre Israel e Irã, com troca de bombardeios e ataques aéreos.

Em resposta à ofensiva americana, a TV estatal iraniana exibiu um mapa com bases militares dos Estados Unidos espalhadas pelo Oriente Médio, sob o título “Dentro do alcance de fogo do Irã”. Durante a transmissão, um comentarista alertou.

O ataque também reacendeu os alertas sobre uma possível ampliação do conflito. Em fevereiro, Trump havia retomado sua política de “pressão máxima” sobre o Irã, com o objetivo de forçar um novo acordo nuclear.

Na semana passada, ele chegou a dizer que já “tinha o controle do céu do Irã” e mencionou que sabia a localização do líder supremo iraniano, Ali Khamenei.

Apesar disso, afirmou que não ordenaria sua morte “por enquanto”, mas que sua paciência estava se esgotando.


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