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O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), retirou neste sábado (26) o pedido que levaria ao plenário presencial da Corte a análise da decisão que determinou a prisão do ex-presidente Fernando Collor.

Com isso, o processo continuará sendo julgado no plenário virtual, onde já havia maioria para confirmar a ordem de prisão.

Até o momento, seis ministros votaram a favor da prisão: Alexandre de Moraes (relator), Flávio Dino, Luís Roberto Barroso, Cármen Lúcia, Edson Fachin e Dias Toffoli.

O ministro Cristiano Zanin se declarou impedido de participar da votação, como já havia feito em outros processos ligados à Lava Jato.

Com a retirada do destaque, o julgamento será retomado na segunda-feira (28), às 11h, no plenário virtual do STF.

PRISÃO EM MACEIÓ

Fernando Collor foi preso na madrugada de sexta-feira (25), no aeroporto de Maceió (AL). Em 2023, ele foi condenado a 8 anos e 10 meses de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, em processo decorrente da Operação Lava Jato.

Na quinta-feira (24), o ministro Alexandre de Moraes rejeitou os últimos recursos apresentados pela defesa de Collor, classificando-os como tentativas meramente protelatórias.

Após a prisão, Moraes também determinou a transferência de Collor da sede da Polícia Federal em Alagoas para um presídio em Maceió, onde o ex-presidente ficará em uma cela individual em ala especial. Collor optou por permanecer no estado e não ser transferido para Brasília.

Em nota, a defesa do ex-presidente afirmou ter recebido a decisão de Alexandre de Moraes com “surpresa” e “preocupação”.

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