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Com um novo mandado de prisão expedido pelo Tribunal de Justiça do Maranhão, pelo assassinato do advogado Brunno Eduardo Soares Matos, ocorrido em 2014, se apresentou ontem, dia 25, na Secretaria de Estado de Segurança Pública, o engenheiro Diego Henrique Marão Polary, condenado por homicídio. Ele estava acompanhado pelo advogado Daniel Sousa Amarante.

Diego Polary (réu condenado) e Brunno, vitima de homicídio

A comunicação do cumprimento do mandado de prisão preventiva foi assinada pelo delegado de Polícia Civil Felipe Augusto Pontes que encaminhou ofício para o juiz de Direito do Plantão Judicial Criminal de São Luís e para a Central de Custódia com mandado de recolhimento.

Foto Reprodução

A ordem de prisão foi expedida no dia 18 de setembro, pelo juiz Gilberto de Moura Lima, da 1ª Vara do Tribunal do Júri de São Luís, para execução da pena de 10 anos em regime fechado. Na ocasião, a secretária judicial substituta, Luzeline dos Santos Ribeiro de Araújo, confirmou a juntada do mandado aos autos e seu envio à Polinter e ao 7º Distrito Policial.

Sentença – Diego Polary foi condenado em 2017 a oito anos de prisão após julgamento em Júri Popular, porém recorreu da decisão em liberdade.

Em 2019, uma nova sentença ampliou a pena para 10 anos, mantendo a permissão para que o engenheiro recorresse em liberdade.

O crime – O homicídio ocorreu em outubro de 2014, durante uma festa de comemoração pela eleição do senador Roberto Rocha, no bairro Olho d’Água, em São Luís.

No dia do crime, o advogado Brunno Matos foi esfaqueado até a morte, e outras duas pessoas, Alexandre Soares Matos, irmão da vítima, e Kelvin Kim Chiang, foram feridas durante uma discussão motivada por som alto.

Inicialmente, Carlos Humberto Marão Filho, irmão de Diego Polary, foi apontado como o principal suspeito.

Posteriormente, o vigilante João José Nascimento Gomes assumiu a autoria dos golpes, mas, dias depois, negou a confissão, alegando ter sido coagido a assumir o crime em troca de R$ 4,9 mil.

Em 2023, após o caso ser julgado em segunda instância, o TJMA determinou a prisão de Polary, mas a defesa conseguiu uma suspensão da reclusão por meio de uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

Prisão – No entanto, após uma decisão recente do STF, no último dia 12 de setembro, autorizando a prisão de condenados em Tribunal do Júri, a nova ordem de prisão foi emitida, e agora Diego Polary foi conduzido, após se apresentar na SSP-MA, para uma unidade prisional do estado do Maranhão.

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