Juliana Trama, que ganhou repercussão em São Luís após ser identificada como autora de pichações em casarões tombados no Centro Histórico, já havia se envolvido em um episódio grave em 2019, em São Paulo. Na ocasião, ela caiu do quinto andar de um prédio enquanto realizava uma pichação.

Segundo registros da época, o caso aconteceu por volta das 4h da manhã do dia 9 de maio de 2019, na Rua Rocha, no bairro da Bela Vista, região central da capital paulista. Imagens divulgadas à época mostravam Juliana escalando o edifício quando perdeu o equilíbrio e despencou de aproximadamente 25 metros de altura. A Polícia Militar informou que ela, então com 30 anos e tatuadora, foi socorrida em estado grave ao Hospital das Clínicas. O caso foi registrado no 78º Distrito Policial (Jardins).
Agora, seis anos depois, Juliana voltou a ser notícia, e desta vez na capital maranhense, após pichar imóveis históricos protegidos por lei. Mesmo após ser conduzida à Delegacia de Meio Ambiente (DEMA) e prestar depoimento, a jovem afirmou que não se arrepende e que pretende continuar com as intervenções urbanas.
Em entrevista à TV Difusora, ela classificou suas ações como uma forma de arte e rejeitou o termo “crime”:
“Não é crime, é uma atitude criminalizada pela sociedade”, disse Juliana, garantindo que continuará utilizando “muros ociosos da cidade” para se expressar.
Reveja:
Polícia identifica e conduz à delegacia mulher que pichou casarão no Centro Histórico de São Luís






