O Brasil e a China passam a contar com uma nova rota marítima direta, ligando a região da Grande Baía (Guangdong-Hong Kong-Macau) ao Porto de Santana das Docas, no Amapá. A conexão reduz custos e tempo de transporte, facilitando o escoamento de produtos agrícolas e itens da biodiversidade, como açaí, cacau e mel, beneficiando especialmente produtores do Norte e do Centro-Oeste.

O primeiro navio da rota deve chegar ao Porto de Santana no sábado (30), marcando o início de uma nova etapa nas relações comerciais entre os dois países. Antes, exportações da região dependiam do Porto de Santos (SP), o que tornava o transporte mais caro e demorado. A nova rota posiciona Santana como um centro estratégico para exportação de produtos agrícolas e importação de biofertilizantes.
Além da redução do tempo de transporte em cerca de 14 dias, a rota também diminui custos logísticos: a soja enviada pelo Arco Norte até Santana tem economia de 7,8 dólares por tonelada para a China e 14 dólares por tonelada para a Europa, em comparação ao transporte via Porto de Santos. A iniciativa deve ampliar a lista de produtos brasileiros enviados à China e fortalecer a logística de exportação no país.






