O deputado federal Rubens Pereira Jr (PT-MA) publicou um vídeo, via redes sociais, nesta terça-feira, 18, fazendo um alerta de fake news e negando qualquer envolvimento com o esquema de fraudes no INSS, investigado pela Polícia Federal. O parlamentar repudiou as tentativas de associar seu nome ao caso e afirmou que a emenda de sua autoria foi apresentada de forma legítima e dentro das normas do processo legislativo.

“Estão tentando colocar meu nome misturado nesse escândalo da fraude do INSS. Dito isso, venho publicamente repudiar tamanha injustiça! Vamos aos fatos”, declarou Rubens Jr.
Segundo ele, a emenda apresentada não facilitou fraude no INSS e é “completamente indevida e irresponsável a tentativa de alguns portais de associar a apresentação legítima de emendas parlamentares a qualquer prática ilícita ou investigada pela Polícia Federal”.
Rubens Jr explicou que a apresentação de emendas é uma atividade regular e constitucional: “Depois que é apresentada, a emenda é avaliada pelo relator e aprovada pelo plenário. A emenda foi aprovada nas duas casas legislativas e sancionada pelo presidente da República da época.”
O deputado também classificou como mentirosa a tentativa de atribuir a ele declarações não feitas. “Em momento algum, nenhuma das emendas apresentadas por mim argumentou que seria ‘praticamente inviável a revalidação anual das autorizações’. Esse tipo de associação é mentirosa e irresponsável.”
Ele ressaltou que a Medida Provisória mencionada recebeu mais de 580 emendas de parlamentares de diferentes partidos e reforçou que “sugerir alterações legislativas faz parte do papel institucional de um deputado federal e, por si só, não implica facilitação de práticas corruptas”.
“Qualquer afirmação em contrário configura evidente má-fé ou desconhecimento absoluto do processo legislativo”, completou.
Rubens Jr reafirmou seu compromisso com a ética e a legalidade: “Sempre pautei minha conduta parlamentar pela ética, transparência e compromisso com a probidade administrativa. Repudio veementemente qualquer forma de corrupção e reitero meu total apoio às investigações conduzidas pela Polícia Federal e pela Advocacia-Geral da União (AGU), ressaltando que não possuo qualquer relação ou envolvimento com entidades investigadas.”
Por fim, o deputado destacou que não se pode tolerar o uso de informações falsas como ferramenta política: “Não se pode tolerar a criminalização do exercício legítimo das atribuições parlamentares, muito menos por meio de falsas associações que desinformam a população e podem esconder um interesse político específico.”
Assista: