Pelo nono ano consecutivo, o Grupo Carrefour Brasil manteve a liderança isolada no ranking das redes de supermercados com maior faturamento no país. A lista, divulgada pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras) em parceria com a NielsenIQ, revela que o setor movimentou R$ 1,06 trilhão em 2024 — valor que corresponde a 9,1% do PIB nacional.

Foto Reprodução

O levantamento apontou ainda mudanças importantes nas primeiras posições. O Assaí Atacadista consolidou-se como o segundo colocado, com impressionantes R$ 80,5 bilhões em faturamento, reforçando o sucesso do modelo de atacarejo no Brasil. Já o Mateus Supermercados, rede originária do Maranhão, manteve sua trajetória de crescimento e conquistou o terceiro lugar, com receita de R$ 36,3 bilhões.

Além do avanço de Mateus, a pesquisa também revelou a ascensão de uma rede mineira: os Supermercados BH alcançaram a quarta posição com R$ 21,2 bilhões, ultrapassando o Grupo Pão de Açúcar (GPA), que ficou em quinto lugar com R$ 20 bilhões, e perdeu uma posição em relação ao ano anterior.

Confira as 10 redes de supermercados que mais faturaram em 2024:

Grupo Carrefour Brasil — R$ 120,5 bilhões

Assaí Atacadista — R$ 80,5 bilhões

Mateus Supermercados — R$ 36,3 bilhões

Supermercados BH — R$ 21,2 bilhões

GPA (Grupo Pão de Açúcar) — R$ 20 bilhões

Irmãos Muffato — R$ 17,4 bilhões

Grupo Pereira — R$ 15,3 bilhões

Mart Minas Atacado e Varejo & Dom Atacadista — R$ 11,4 bilhões

Cencosud Brasil — R$ 11,2 bilhões

Koch Hipermercado — R$ 10,3 bilhões

Crescimento e desafios – Apesar do faturamento expressivo e do aumento de 2,3% no número de lojas, que ultrapassaram 424 mil unidades em todo o país, o setor supermercadista enfrenta desafios importantes, sobretudo na contratação de mão de obra. De acordo com a Abras, aproximadamente 357 mil vagas permanecem abertas, reflexo das dificuldades de recrutamento enfrentadas pelo segmento.

O setor, que abrange desde atacarejos, minimercados e lojas de conveniência até o e-commerce e hortifrútis, segue como um dos principais motores da economia brasileira, gerando mais de nove milhões de postos de trabalho, diretos e indiretos, em todo o território nacional.


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