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O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo grupo Hamas, divulgou neste domingo, 23, que o número de mortos no território palestino desde o início da guerra ultrapassa 50 mil.

Além disso, mais de 113 mil pessoas ficaram feridas ao longo dos quase 18 meses de conflito. Israel contesta os dados apresentados pelas autoridades de Gaza.

No entanto, ataques aéreos e terrestres intensificaram-se nos últimos dias, após o governo israelense romper o cessar-fogo e lançar uma nova ofensiva contra o Hamas na terça-feira (19).

Moradores relatam que as explosões foram ouvidas em toda a Faixa de Gaza neste domingo, com bombardeios atingindo Rafah, Khan Younis e regiões ao norte e centro do território. Ao menos 30 palestinos foram mortos nos ataques, incluindo três funcionários municipais.

Segundo estimativas, cerca de 70% das edificações na Faixa de Gaza já foram danificadas ou destruídas desde o início da guerra.

ISRAEL ELIMINA LÍDER POLÍTICO DO HAMAS

Neste domingo, um ataque israelense matou Salah al-Bardaweel, líder político do Hamas e ex-chefe da delegação do grupo em negociações indiretas com Israel. O governo israelense ainda não comentou oficialmente a ação.

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou que o objetivo de Israel continua sendo destruir o Hamas e garantir a libertação dos reféns capturados pelo grupo em 7 de outubro de 2023. Na ocasião, terroristas do Hamas invadiram o sul de Israel, matando 1.200 pessoas e sequestrando mais de 250.

O Hamas acusa Israel de violar o acordo de cessar-fogo de janeiro ao não avançar nas negociações para o fim da guerra.

No entanto, o grupo afirma que ainda está disposto a negociar e avalia propostas do enviado especial dos EUA.

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