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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a defender nesta quinta-feira, 6, que Washington assuma o controle da Faixa de Gaza ao fim da guerra e reassente os palestinos em outras regiões do Oriente Médio.

A declaração vem um dia após suas falas polêmicas ao lado do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmando que os EUA retirariam todos os moradores do território.

Ignorando as críticas da comunidade internacional, Trump reafirmou sua ideia em sua rede social, Truth Social. Segundo ele, os palestinos poderiam ser transferidos para “comunidades muito mais seguras e bonitas, com casas novas e modernas”.

Além disso, afirmou que a Faixa de Gaza poderia ser transformada “em um dos maiores desenvolvimentos do tipo na Terra”, sem a necessidade de tropas americanas no local.

Repercussão e recuo da Casa Branca

A declaração de Trump gerou forte reação internacional. A ONU classificou a remoção forçada de um povo como ilegal, enquanto diversos líderes criticaram a proposta.

Em meio à pressão, a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, tentou minimizar as declarações, afirmando que o deslocamento dos moradores de Gaza não seria permanente e que os EUA não financiariam a reconstrução do território.

Apesar disso, o governo de Israel deu um passo na direção sugerida por Trump. Nesta manhã, Netanyahu ordenou que as Forças Armadas israelenses elaborassem um plano de “saída voluntária” dos palestinos da Faixa de Gaza.

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