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A cidade de São Luís, no Maranhão, reconhecida por seu conjunto arquitetônico de azulejos portugueses – o maior da América Latina – é um celeiro de inspiração para empreendedores que aliam negócios e valorização cultural.

Paulo Cesar de Carvalho, mestre ceramista e restaurador, é um exemplo de quem construiu sua trajetória a partir desse patrimônio. Apaixonado pela arte da azulejaria, especializou-se em cerâmica em Portugal antes de retornar ao Brasil, onde iniciou sua carreira nos anos 1980.

Além de restaurar peças históricas, ele diversificou seus serviços com cursos particulares, a partir de R$ 400, visitas guiadas e produção de azulejos sob encomenda, vendidos a partir de R$ 50. Hoje, ele fatura cerca de R$ 3 mil por mês e continua a levar adiante a preservação da azulejaria maranhense.

Outro exemplo de inovação é o estilista João Belford, criador da marca Moda do João, que utiliza as cores, formas e história dos azulejos maranhenses como inspiração para roupas autorais.

O negócio nasceu de um investimento inicial de apenas R$ 70, impulsionado pela boa recepção das criações entre amigos. Com peças a partir de R$ 230, Belford faturou R$ 20 mil no último ano, e agora planeja expandir sua marca para todo o Brasil.

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