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Israel está preparando uma resposta ao ataque lançado pelo Irã contra seu território, afirmando que demonstrará suas capacidades de “surpresa” e “precisão”.

A ofensiva iraniana ocorreu na última terça-feira, 1º, com o disparo de cerca de 200 mísseis balísticos que sobrevoaram importantes cidades israelenses como Tel Aviv e Jerusalém. Grande parte do ataque foi interceptada pelos sistemas de defesa israelenses.

O Conselho de Segurança da ONU se reunirá nesta quarta-feira, 2, para discutir a crise crescente no Oriente Médio. A situação se agravou ainda mais com a troca de agressões entre Israel e o Hezbollah, grupo militante apoiado pelo Irã, no Líbano.

Relatos indicam que ataques aéreos ocorreram em Beirute e outras cidades ao sul do Líbano. Um soldado israelense de 22 anos foi morto durante uma incursão terrestre. No norte de Israel, sirenes de alerta soaram em várias cidades, como Safed, Yir’on e Avivim, com a população sendo orientada a buscar refúgio.

Nesta quarta-feira, o ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araqchi, afirmou que as ações militares do país contra Israel estão encerradas, exceto em caso de retaliação. Ele classificou o ataque como um exercício do direito de autodefesa do Irã.

O ministro das Relações Exteriores de Israel, Israel Katz, declarou o secretário-geral da ONU, António Guterres, “persona non grata” no país, após o chefe da ONU não condenar de maneira firme o ataque iraniano.

Enquanto isso, a comunidade internacional, incluindo Estados Unidos, Reino Unido e França, condenou os ataques iranianos, e o apelo para uma desescalada no conflito aumentou. O Irã, por sua vez, garantiu que qualquer resposta israelense será enfrentada com retaliações “devastadoras”, prometendo causar grande destruição em infraestrutura israelense.

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