A taxa de desemprego no Brasil registrou uma queda significativa, alcançando 6,6% no trimestre encerrado em agosto de 2024, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta sexta-feira (27/9). Este é o menor nível de desocupação para um trimestre finalizado em agosto desde o início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (PNAD Contínua), em 2012. Comparado ao trimestre de março a maio de 2024, a taxa caiu 0,5 ponto percentual, e em relação ao mesmo período do ano passado, a redução foi ainda mais acentuada, de 1,2 ponto percentual.
O número total de pessoas desocupadas no Brasil atingiu 7,3 milhões, apresentando uma diminuição de 6,5% em relação ao trimestre anterior e uma queda expressiva de 13,4% se comparado ao ano passado. Este é o menor contingente de desocupados desde janeiro de 2015. Além disso, a população ocupada, que atingiu 102,5 milhões, também alcançou um novo recorde, com um crescimento de 1,2% no trimestre e de 2,9% em relação ao ano anterior.
Os dados revelam ainda que a taxa de informalidade se manteve estável em 38,8% da população ocupada, representando 39,8 milhões de trabalhadores informais. Ao mesmo tempo, o número de empregados com carteira assinada no setor privado subiu para 38,6 milhões, evidenciando uma tendência positiva no mercado de trabalho.
Outro dado importante é a diminuição da população desalentada, que chegou a 3,1 milhões, a menor marca desde maio de 2016. Este grupo, que inclui pessoas que desistiram de procurar emprego, recuou 5,9% no último trimestre.
Com o aumento na população ocupada e a redução da taxa de desemprego, o cenário laboral no Brasil se mostra promissor, resultando na recuperação econômica do país e a eficácia de políticas de incentivo à geração de emprego.