O Ministério da Saúde vai oferecer dois novos medicamentos, alfaepoetina e hidroxiureia, através do Sistema Único de Saúde (SUS) para tratar a doença falciforme, uma condição hereditária comum entre pessoas negras, especialmente mulheres.
A alfaepoetina é indicada para pacientes com declínio da função renal e agravamento da anemia.
A hidroxiureia, na dose de 100 mg, é recomendada para pacientes a partir de 9 meses de idade.
A ampliação para a dose de 500 mg é destinada a pacientes entre 9 e 24 meses sem sintomas ou complicações.
Os medicamentos estarão disponíveis no SUS em até 180 dias após sua incorporação.
A doença falciforme é a condição genética mais prevalente no Brasil e globalmente, afetando um grande número de pessoas pardas e pretas.
Essa condição altera os glóbulos vermelhos, e o diagnóstico pode ser feito durante a gravidez e no teste do pezinho, além de exames de sangue que podem detectar a doença a qualquer momento.
Os principais sintomas incluem crises dolorosas que podem durar dias ou semanas, maior risco de infecções graves e anemia, que causa cansaço e falta de ar.
Outros possíveis sintomas são crescimento retardado, AVCs e problemas pulmonares.