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Nesta terça-feira, 18, o presidente russo Vladimir Putin chegou à Coreia do Norte para sua primeira visita ao país em 24 anos, com o objetivo de se encontrar com o líder Kim Jong Un.

O encontro, planejado para durar dois dias, ocorre em um contexto de fortalecimento dos laços entre Moscou e Pyongyang.

A visita foi precedida por um convite estendido por Kim Jong Un durante sua visita ao Extremo Oriente da Rússia em setembro de 2023.

A última vez que Putin esteve na Coreia do Norte foi em julho de 2000.

Segundo a agência estatal norte-coreana KCNA, Putin expressou seu compromisso em elevar as relações com a Coreia do Norte a um novo patamar, prometendo apoio integral ao país.

Em resposta, a Casa Branca manifestou preocupação com o estreitamento dos laços entre Rússia e Coreia do Norte, enquanto o Departamento de Estado dos EUA sugeriu que Putin poderia estar buscando apoio militar para seu envolvimento na guerra na Ucrânia.

Yuri Ushakov, assessor de política externa de Putin, indicou que Rússia e Coreia do Norte podem assinar um acordo de parceria durante a visita, abordando questões de segurança sem direcionar-se contra outros países, mas delineando futuras áreas de cooperação.

A delegação russa inclui o Ministro da Defesa Andrei Belousov, o Ministro das Relações Exteriores Sergei Lavrov e o Vice-Primeiro-Ministro Alexander Novak. Após a Coreia do Norte, Putin planeja visitar o Vietnã nos dias 19 e 20 de junho, conforme anunciado pelo Kremlin.

A aproximação entre Rússia e Coreia do Norte tem despertado preocupações internacionais, especialmente entre os aliados dos EUA na Ásia e Europa, que alegam transferências de armamentos entre os países.

Embora Pyongyang e Moscou neguem tais alegações, os Estados Unidos continuam vigilantes quanto aos possíveis impactos dessas relações no cenário geopolítico global.

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