Os dirigentes dos clubes que disputarão a Série A do Campeonato Maranhense de 2026, juntamente com representantes das equipes da Série B, participaram de uma reunião com a Junta Interventora da Federação Maranhense de Futebol (FMF).
O encontro teve dois focos principais: a definição do regulamento da próxima edição do Estadual e a mobilização para reivindicar melhorias nas praças esportivas da capital maranhense.
Entre os participantes das discussões estiveram dirigentes de Moto Club e Sampaio Corrêa, além de representantes de outras agremiações tradicionais do futebol local, como MAC, IAPE e Imperatriz.
REGULAMENTO EM DEBATE
De acordo com informações, uma das principais propostas apresentadas pelos clubes prevê um campeonato mais enxuto em relação aos anos anteriores.
O torneio teria início no dia 11 de janeiro e encerramento previsto para 6 de março, respeitando o calendário nacional de competições da CBF.
A FMF trabalha com a meta de realizar o Estadual em 11 datas, alinhando-se às mudanças no calendário do futebol brasileiro, que ampliou o número de vagas destinadas a clubes maranhenses em torneios nacionais.
Pelo formato sugerido, as oito equipes participantes disputariam um turno único, totalizando sete rodadas na primeira fase. Os quatro melhores colocados avançariam para as semifinais.
Já na parte de baixo da tabela, o oitavo colocado seria rebaixado automaticamente, enquanto o sexto e o sétimo colocados disputariam um play-off para definir o segundo rebaixado.
O quinto colocado encerraria sua participação sem risco de queda nem chances de título.
Uma outra proposta, que ainda está em segundo plano, sugere a formação de dois grupos na fase inicial do campeonato.
A definição final do formato, no entanto, dependerá de uma nova reunião entre os dirigentes, ainda sem data marcada.
ESTRUTURAS ESPORTIVAS
Além das questões técnicas, o encontro também serviu para discutir as condições dos estádios que receberão os jogos do Estadual 2026.
Com o avanço da Série B e a confirmação de que cinco clubes deverão mandar partidas na capital — Moto Club, MAC, Sampaio Corrêa, IAPE e o vencedor do confronto entre São Luís e Luminense —, aumentou a preocupação com a falta de praças esportivas adequadas.
Atualmente, apenas o Castelão e o Nhozinho Santos estão disponíveis, ambos com restrições.
O Castelão opera com setores ainda interditados ao público, enquanto o Nhozinho Santos apresenta problemas estruturais e no gramado, conforme relatos de dirigentes.
